2 de abril de 2009

Conficker pode ter contaminado mais computadores do que se pensava

Por Computerworld/EUA

São Francisco - Segundo o provedor OpenDNS, vírus contaminou cerca de 500 mil máquinas de seus clientes, número bem acima do esperado.

Conficker pode ter contaminado mais computadores do que se imaginava, de acordo com o OpenDNS, provedor de infraestrutura de internet. A companhia disse na quarta-feira que mais de 500 mil de seus usuários haviam sido contaminados pelo Conficker.C, a terceira variante do vírus. No total, o OpenDNS tem mais de 10 milhões de clientes.

O provedor não disse exatamente qual a porcentagem de seus usuários que foram contaminados pela praga, apenas que o número de máquinas infectadas pelo Conficker.C foi muito maior do que o esperado. Estimativas prévias indicavam que a praga eletrônica teria contaminado até 10 milhões de máquinas. Segundo dados da McAfee, porém, o número de PCs infectados era de, aproximadamente, 12 milhões.

Mas, segundo David Ulevitch, fundador da OpenDNS, esse número “provavelmente é maior do que as pessoas imaginam, com base no que nós vimos aqui”. O OpenDNS é usado por uma pequena fração dos 1,5 bilhões de usuários e seus números, embora pequenos, podem ser considerados uma amostra de uma população maior.

Na quarta-feira (01/04), o Conficker passou a usar um novo algoritmo e começou a procurar atualizações pela internet. A empresa analisou o número de tentativas de comunicação do Conficker.C com a internet para determinar a quantidade de computadores contaminados com o verme eletrônico. A empresa não soube dizer quantos computadores estavam contaminados com as outras variantes, o Conficker.A e o Conficker.B.

Os países mais afetados, segundo o OpenDNS, foram o Vietnã, Brasil, Filipinas, Indonésia e Algéria. Mesmo com o grande número de PCs contaminados, o vírus não conseguiu causar grandes estragos nesta quarta-feira, quando deveria ser ativado. Provedores de internet do mundo inteiro bloquearam as tentativas da praga em se comunicar com servidores para se atualizar e lançar ataques. Ferramentas específicas para remover a praga também ajudaram a impedir que o vírus causasse grandes estragos.

Robert McMillan, editor do IDG News Service, em São Francisco

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