14 de abril de 2009

Brasil sobe para quinta posição em ranking mundial de ameaças em 2008

São Paulo - Brasil subiu de oitava para quinta posição em ranking da Symantec, tendo gerado 4% dos ataques a redes globais em 2008.

O Brasil foi o quinto país que mais originou e recebeu ataques a redes de computadores em 2008, tendo representado 4% das movimentações globais de ameaças globalmente, revela o Relatório Sobre Ameaças de Segurança na Internet, divulgado nesta terça-feira (14/04) pela Symantec. No relatório anterior, o Brasil ocupava a oitava posição e representada 2% das atividades maliciosas globalmente.

A inclusão digital é o principal motivador do crescimento de atividades maliciosas no Brasil, segundo a Symantec. "Com o aumento do acesso a computadores e das ofertas de banda larga - o Brasil responde por 40% das conexões rápidas na América Latina - geram novos usuários que ainda não estão amadurecidos em relação à segurança", afirma Paulo Vendramini, diretor de engenharia de sistemas da  Symantec para a América Latina.

Somente na América Latina, o Brasil lidera o ranking de atividades maliciosas, respondendo por 34% delas, bem como o número de máquinas infectadas por bots - 42% das máquinas infectadas com estes programas maliciosos capazes de usar os sistemas para promover ataques remotamente eram brasileiras no ano passado.

O Brasil também lidera o ranking de países latino-americanos que mais geram spam. Em 2008, 29% de todo o spam detectado na região partiu do Brasil. Mundialmente, o País gerou 4% das mensagens indesejadas.

Os Estados Unidos estão no topo da lista de países que mais originam ataques a redes localizadas na América Latina, com 58% de participação nos ataques detectados pela região em 2008. O país também lidera o ranking de ataques a alvos mundiais, com 25% das incidências.

O volume de códigos maliciosos detecados em 2008 pela Symantec superou 1,65 milhão, o que representa mais do que dobro em relação a 2007, quando foram detectados 624,2 mil códigos, e mais de 60% de todas as ameaças já identificadas pela empresa desde 2002. 

"A motivação continua sendo financeira, especialmente em relação ao mercado negro de informações confidenciais" aponta Vendramini.

Sites legítimos

Páginas e portais com maior volume de utilização são os principais alvos de crackers atualmente. "Esta é a grande preocupaçãpo hoje. Os criminosos coonseguem implantar até um botão transparente para uma ameaça em um site verdadeiro, por exemplo" afirma o executivo da Symantec.

"Boa parte das ameaças envolve websites, embora o volume tenha caído de mais de 17 mil em 2007 para mais de 12 mil em 2008, o volume de ameaças envolbendo aplicações web".


Fonte: IDG Now - http://idgnow.uol.com.br

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